Avaliações psiquiátricas forenses ocorrem a pedido dos operadores do direito ou da própria pessoa interessada na avaliação. A avaliação consiste em entrevista médica, exames físicos, laboratoriais, de imagem e aplicação de testes.

Na entrevista, buscam-se informações de todo o histórico de vida da pessoa avaliada e especialmente como estava sua saúde mental no exato momento de interesse da perícia. Em casos criminais, por exemplo, normalmente se faz a avaliação sobre um estado mental anterior ao momento da avaliação pericial.

No final da avaliação psiquiátrica forense, o médico poderá esclarecer se: a pessoa avaliada apresenta doença mental no momento atual ou anterior ao crime; em tendo doença mental, o quanto afeta ou não as cognições, sentimentos e comportamentos da pessoa, de acordo com o que está nas leis vigentes penais, cíveis, trabalhistas, previdenciárias e do direito de família.

As partes judiciais envolvidas no caso (juiz, promotor, defensor e outras) geralmente elaboram perguntas para que os psiquiatras forenses respondam e esclareçam. Assim os médicos psiquiatras forenses atuam na justiça esclarecendo dúvidas dos operadores do direito em relação a sanidade, saúde ou doença mental de uma pessoa em determinado momento e, em caso de doença, como ela influencia a pessoa em relação às leis.

• Direito Cível: casos de interdição, alienação parental, levantamento de interdição e verificação da capacidade testamentária.
• Direito Previdenciário: casos de aposentadoria especial, aposentadoria por invalidez, solicitação de afastamento do trabalho em decorrência de transtorno mental e solicitação de outros benefícios, como da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).
• Direito Trabalhista: ações judiciais pleiteando indenização por danos morais e psíquicos na Justiça do Trabalho em decorrência de acidentes e doenças ocupacionais.
• Direito Criminal: análise se o acusado de um crime tinha no momento do ato o entendimento de seu caráter ilícito e, a partir disso, realizar a avaliação da sua sanidade mental.